terça-feira, 18 de abril de 2017

Você pode conseguir o oposto do que deseja

Um clássico que já superou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no país, "O Poder do Subconsciente" (Viva Livros, 2012), de Joseph Murphy, fala sobre a capacidade do corpo de se curar apenas pela força do pensamento. Embora não seja comprovada cientificamente, a técnica vai na mesma direção de pesquisas que apontam que o estado de espírito ajuda, por exemplo, no combate ao câncer. No livro, o autor se propõe a ensinar técnicas de meditação e concentração para que os próprios leitores purifiquem seus corpos e afastem as doenças. No entanto, Murphy alerta que pressionar o subconsciente da forma errada pode atrair justamente o que a pessoa quer afastar, ou, nas palavras do especialista, "o oposto daquilo por que pediu ou orou". O propósito do volume, além de proporcionar uma vida mais saudável, é que o leitor aumente o diálogo entre seu lado consciente e o inconsciente e passe a usar melhor esta segunda parte da mente humana, o que facilitaria o acesso à felicidade e ao sucesso. Leia trecho que ensina a não atrair o oposto. *Você pode conseguir o oposto daquilo por que reza As palestras de Emile Coué, célebre psicólogo francês, granjearam-lhe um sem-número de admiradores nos Estados Unidos. Em um de seus insights mais importantes, ele disse o seguinte: Quando desejos e imaginação estão em conflito, a imaginação, invariavelmente, vence. Ele dava a esse fato o nome de lei do esforço contraproducente. Vamos supor que lhe pedissem que passasse por cima de uma estreita prancha no nível do chão. Você faria isso com a maior facilidade, sem a menor dúvida. Agora, suponhamos que a mesma prancha se encontrava a 7 metros de altura, entre duas paredes. Você poderia fazer o mesmo? Poderia mesmo? Provavelmente, não. O desejo de cruzar a prancha entraria em conflito com a imaginação. Você se imaginaria caindo e se esborrachando no chão. Você poderia querer muito atravessar a prancha, mas o medo de cair o impediria de fazer isso. Quanto mais esforço para dominar ou reprimir a imaginação, maior força você daria à ideia dominante da queda. O pensamento "Vou usar minha força de vontade para vencer o fracasso" reforça o pensamento de fracasso. O esforço mental, frequentemente, leva à derrota autoimposta, criando o oposto do desejado. Focalizar-se na necessidade de usar a força de vontade implica enfatizar a condição de impotência. É como você resolver que vai fazer tudo que puder para não pensar num hipopótamo verde. A decisão torna dominante na mente a ideia do hipopótamo verde e o subconsciente responde mais à ideia dominante. O subconsciente aceita a mais forte de duas proposições contraditórias. Você, quem sabe, descobre o seguinte: Eu quero cura. Por que não posso consegui-la? Eu me esforço tanto. Por que não consigo resultados? Tenho que me obrigar a rezar com mais determinação. Preciso usar toda a força de vontade que tenho. Você precisa compreender onde está o erro. Você está se esforçando demais! Jamais tente obrigar o subconsciente a aceitar uma ideia usando de força de vontade. Essas tentativas estão condenadas ao fracasso. Na maioria das vezes, você termina obtendo o oposto daquilo pelo que rezou. A ausência de esforço é o melhor caminho. Já lhe aconteceu alguma coisa como as seguintes? Você vai submeter-se a algum tio de exame. Investiu muito tempo estudando e recapitulando a matéria. Acha que a assimilou bem. Mas quando olha para a folha em branco da prova descobre que sua mente ficou ainda mais branca. Tudo que você sabia sobre o assunto sumiu. Não consegue recordar nem um único pensamento relevante. Trinca os dentes e convoca toda a sua força de vontade; porém, quanto mais se esforça, mais parece que o conhecimento se afasta. Frustrado, você deixa a sala. Diminui a pressão mental. De repente, as respostas que andou procurando com tanto desespero, minutos antes, fluem provocadoras em sua mente, Você disse a si mesmo que sabia a matéria e, era um fato... mas não quando precisou dela. O erro que cometeu foi tentar forçar-se a lembrar. De acordo com a lei do esforço contraproducente, essa atitude levou não ao sucesso, mas ao fracasso. O que conseguiu foi o oposto daquilo por que pediu ou orou. Um clássico que já superou a marca de 1 milhão de exemplares vendidos no país, "O Poder do Subconsciente" (Viva Livros, 2012), de Joseph Murphy, fala sobre a capacidade do corpo de se curar apenas pela força do pensamento. Embora não seja comprovada cientificamente, a técnica vai na mesma direção de pesquisas que apontam que o estado de espírito ajuda, por exemplo, no combate ao câncer. No livro, o autor se propõe a ensinar técnicas de meditação e concentração para que os próprios leitores purifiquem seus corpos e afastem as doenças. No entanto, Murphy alerta que pressionar o subconsciente da forma errada pode atrair justamente o que a pessoa quer afastar, ou, nas palavras do especialista, "o oposto daquilo por que pediu ou orou". O propósito do volume, além de proporcionar uma vida mais saudável, é que o leitor aumente o diálogo entre seu lado consciente e o inconsciente e passe a usar melhor esta segunda parte da mente humana, o que facilitaria o acesso à felicidade e ao sucesso. Vamos supor que lhe pedissem que passasse por cima de uma estreita prancha no nível do chão. Você faria isso com a maior facilidade, sem a menor dúvida. Agora, suponhamos que a mesma prancha se encontrava a 7 metros de altura, entre duas paredes. Você poderia fazer o mesmo? Poderia mesmo? Provavelmente, não. O desejo de cruzar a prancha entraria em conflito com a imaginação. Você se imaginaria caindo e se esborrachando no chão. Você poderia querer muito atravessar a prancha, mas o medo de cair o impediria de fazer isso. Quanto mais esforço para dominar ou reprimir a imaginação, maior força você daria à ideia dominante da queda.

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